quinta-feira, dezembro 09, 2004
O futuro do esporte = Ironman
O triatlo ganhou força da última década como esporte inovador e que misturava três modalidades que exigiam do competidor técnica e resistência. O esporte evoluiu rapidamente e se tornou olímpico em 2000.
O triatleta argentino OSCAR GALINDEZ é um dos principais nomes do esporte na América do Sul.
Vencedor do Ironman do Brasil em 2003 e vice-campeão deste ano, além de ter faturado dois bronzes em Jogos Pan-americanos, ele treina no Brasil e se tornou conhecido entre os competidores verde-amarelos.
Com 33 anos, o argentino está quase desistindo de competir no triatlo, dando prioridade para as provas de Ironman, eventos que envolvem mais dinheiro e têm um percurso mais longo.
Segundo ele, a modalidade olímpica parou no tempo e tende a ficar cada dia mais esvaziada pela falta de profissionalismo.
“O triatlo está involuindo. Atualmente, todos preferem disputar um Ironman. Meu objetivo hoje é essa prova, nem tentei me classificar para o triatlo nas Olimpíadas de Atenas”, afirmou o argentino, que esteve em Sydney-2000.
“Nos Jogos Olímpicos, o competidor tem de tampar o seu patrocinador. No Ironman, não. Quem vai querer apoiar um esportista por quatro anos que, bem na hora de sua maior exposição, precisa tampar o nome da marca que o apóia?”, indagou.
GALINDEZ também reclamou da falta de ação das Confederações de triatlo, principalmente da Argentina.
Segundo ele, o triatleta do país que foi a Atenas teve de bancar 99% dos gastos com os Jogos. Apesar de achar que as condições para o esporte são melhores no Brasil, ele acredita que o problema principal está na gerência mundial do esporte, pela ITU (União Internacional do Triatlo).
“O Ironman é superprofissional. É como se fosse a NBA do triatlo. Na mente dos triatletas é um evento gigantesco e muito mais completo. Na verdade, um cara só se forma no triatlo quando se arrasta em um Ironman do Havaí”, completou.
Fonte: Gazeta Esportiva Net
O triatleta argentino OSCAR GALINDEZ é um dos principais nomes do esporte na América do Sul.
Vencedor do Ironman do Brasil em 2003 e vice-campeão deste ano, além de ter faturado dois bronzes em Jogos Pan-americanos, ele treina no Brasil e se tornou conhecido entre os competidores verde-amarelos.
Com 33 anos, o argentino está quase desistindo de competir no triatlo, dando prioridade para as provas de Ironman, eventos que envolvem mais dinheiro e têm um percurso mais longo.
Segundo ele, a modalidade olímpica parou no tempo e tende a ficar cada dia mais esvaziada pela falta de profissionalismo.
“O triatlo está involuindo. Atualmente, todos preferem disputar um Ironman. Meu objetivo hoje é essa prova, nem tentei me classificar para o triatlo nas Olimpíadas de Atenas”, afirmou o argentino, que esteve em Sydney-2000.
“Nos Jogos Olímpicos, o competidor tem de tampar o seu patrocinador. No Ironman, não. Quem vai querer apoiar um esportista por quatro anos que, bem na hora de sua maior exposição, precisa tampar o nome da marca que o apóia?”, indagou.
GALINDEZ também reclamou da falta de ação das Confederações de triatlo, principalmente da Argentina.
Segundo ele, o triatleta do país que foi a Atenas teve de bancar 99% dos gastos com os Jogos. Apesar de achar que as condições para o esporte são melhores no Brasil, ele acredita que o problema principal está na gerência mundial do esporte, pela ITU (União Internacional do Triatlo).
“O Ironman é superprofissional. É como se fosse a NBA do triatlo. Na mente dos triatletas é um evento gigantesco e muito mais completo. Na verdade, um cara só se forma no triatlo quando se arrasta em um Ironman do Havaí”, completou.
Fonte: Gazeta Esportiva Net
# posted by Gustavo Slaib : 2:35 PM
