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quinta-feira, julho 26, 2007

PowerTap no sábado 21julho

O meu fã-clube pediu, lá vai.. imagens da lenha - 23km, e do sprint final.
O ruim do PawerTap é que destrói as ilusões - velocidade nada significa.
Vejam os números à esquerda, na tabela das imagens.
Nos 23km à 44,4 km/h de média, andando sempre de roda - claro - minha potência média foi de apenas 226w, mas como manter posição em pelote obriga a um monte de variações bruscas e pequenas acelerações (gráfico amarelo), a NP (Potência Normalizada, ou equivalente, resultado de um algorítmo do Dr. Allen Coogan) foi até bem alta - 266w - para uma 168hr média (heart rate=frequencia cardíaca).
O algorítmo para o cálculo da NP é muuuuito bom - como exemplo, subi o Sumaré na quinta com a potência bem mais constante, administrando, e a potência média foi 263w, com a NP de 267w (quanto mais constante, mais próximas, a AVP e a NP) com 169hr para 35 minutos, valores quase idênticos.
O sprint final foi muito rápido - 560 metros a 60 de média, máx 62, mas como fui à reboque do Alexandre Zerlottini durante uns 350 metros, vejam que o maior esforço foi na aceleração, para não perder a roda (1133w, tranquilo, ando batendo os 1350 de máx), e depois foi só abaixar a cabeça e os cassetes, e ficar controlando na faixa dos 600w - cheguei a parar pedal, potência zero - e esperar.
Perseguindo, no vento, ele devia estar torrando acima dos 850-900 w, o trem mais um pouco à frente, com o Muminha na BMC-TT, a uns 750-800, por conta da posição aero.
Já fiz chegada por aqui em Belém bem mais forte e não bati nem 59 de final - a chegada na Barra tem gradiente de -1%, desce 1 metro a cada 100, vento neutro, e facilita mesmo as altas velocidades. Dá prá entender porque os caras com 1700w de top e 1300 mantidos no sprint passam de 70 por hora nas chegadas lançadas.
Tenho hoje 3 rodas com PowerTap, demorei mais de um ano para aprender como usar para treinar e interpretar os dados - frequento a lista Wattage, 2500 inscritos - já faz um ano. Bobagem discutir com resultado - tenho 49 anos e só treino de 5 a 6 horas por semana. Passamos pela fase dos ciclocomputadores nos 80, dos monitores de FC nos 90, a agora qualquer um mais competitivo usa os Power Meters para treinar, (especialmente os treinos fortes/intervalados), competir (especialmente nos Contra-Relógios ou Ironman) e interpretar corridas e treinos.
Uma utilidade básica, nesses tempos modernos, eu posso garantir - treino menos tempo e com melhores resultados. Não jogo um minuto de treino fora.
Abraço aos amigos do Rio!



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